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Cultura | 17/11/2016

Matriz de Santa Isabel passa a ser administrada pela Arquidiocese de Olinda e Recife

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Quem passa pelo Centro do Paulista, na Região Metropolitana do Recife, fica encantado pela imponência da Matriz de Santa Isabel. Erguida pela família Lundgren entre os anos de 1946 e 1950, a igreja é um dos principais cartões postais da cidade. Com 60 metros de altura, e no estilo eclético (romano, clássico e neogótico), o templo religioso sempre foi administrado pela família, que é de origem sueca.   

 

Hoje, 70 anos depois de sua construção, os Lundgren decidiram entregar a igreja à Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), num empréstimo gratuito, por meio de um contrato de comodato, conferindo à cúria a responsabilidade de administrar o monumento católico, por um período de dois mil anos.

 

O ato aconteceu no Palácio dos Manguinhos, sede da AOR, no bairro das Graças, no Recife. O contrato foi assinado pelos principais representantes das duas partes, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e o patriarca da família, Nilson Lundgren. 

 

Atualmente, a igreja de Santa Isabel abriga a matriz da Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres de Maranguape. O pároco Adriano Chagas explicou que apesar do contrato, nada muda na administração do templo. “Vamos continuar promovendo a evangelização dos moradores de Paulista. Nossas missas, por exemplo, acontecem nas quartas, quintas, sábados e domingo”, citou o padre.

 

HISTÓRIA - A Igreja, que fica no centro do Paulista, teve sua pedra fundamental lançada em 13 de janeiro de 1946 com a presença do então Arcebispo D. Miguel de Lima Valverde. A inauguração aconteceu em 29 de junho de 1950 com procissão e missa concelebrada pelo bispo arquidiocesano. 

 

A pintura de fundo dos altares é do artista plástico Hildebrando Eugênio, que também é o criador da bandeira da cidade do Paulista. As imagens, que fazem parte dos altares, são doações de comerciantes, operários, devotos e da família Lundgren. As janelas, originalmente em vitrais, foram restauradas, em 1988, pelo Pe. Geraldo Leite. Atualmente, devido ao tempo, desgastaram-se e foram substituídas por basculantes. Sob a responsabilidade dos operários marceneiros da Fábrica Arthur Lundgren ficou a confecção das portas da Igreja.

 


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